O chefe do Xbox, Phil Spencer, tomou posição na sexta-feira durante a batalha judicial da Microsoft com a Comissão Federal de Comércio dos EUA sobre a aquisição pretendida pela gigante da tecnologia da editora de jogos Activision Blizzard. Spencer revelou algumas coisas interessantes sobre as práticas de negócios da Microsoft e fez alegações sobre os movimentos da Sony, fabricante do PlayStation, como fornecedora rival de consoles de jogos.
Spencer testemunhou que a Microsoft está atualmente em terceiro lugar atrás da Sony e da Nintendo na guerra de consoles, de acordo com um relatório de The Verge. Ele também disse, sob juramento, que se a aquisição fosse concluída, ele não retiraria ou degradaria os jogos Call of Duty da Activision Blizzard na plataforma PlayStation.
“Eu levantaria minha mão, faria o que fosse preciso”, disse Spencer no tribunal. “Meu compromisso é, e meu testemunho é, que continuaremos a lançar futuras versões de Call of Duty no PlayStation 5 da Sony”.
O popular jogo de tiro em primeira pessoa com tema militar é um dos principais componentes desta batalha judicial, já que a Microsoft está tentando concluir seu acordo de aquisição da editora de Call of Duty, Activision Blizzard, por US$ 68,7 bilhões. A FTC afirma que a aquisição criaria uma falta de concorrência na indústria de videogames.
Durante seu depoimento, Spencer fez alegações sobre os movimentos da Sony como concorrente. Ele alegou que a Sony gasta sua receita tentando reduzir o lugar do Xbox no mercado, incluindo a contratação de empresas terceirizadas para impedir que seus jogos sejam lançados no Xbox. Spencer disse que a Sony reteve o envio de kits de desenvolvedor para a Microsoft para o PS5, levando a um atraso no lançamento do Minecraft para o console e a uma versão do jogo que não foi otimizada.
A Sony não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as observações de Spencer.
A batalha judicial entre a Microsoft e a FTC ocorre mais de um ano depois que a fabricante do Xbox anunciou sua decisão de comprar a Activision Blizzard. Desde então, a Microsoft buscou aprovação para a aquisição de reguladores antitruste nos diferentes países em que a empresa faz negócios. Os maiores obstáculos para a empresa são o Reino Unido e os Estados Unidos, com agências em ambos os países bloqueando o acordo e citando preocupações com a falta de concorrência na indústria de videogames.
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