Em 2022, a categoria chegou a parar por 90 dias por reajuste salarial e reestruturação da carreira
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) anunciou que realizará, a partir da manhã de quinta-feira (11), uma greve de 24h em protesto contra o Ministério da Gestão e Inovação. O apagão temporário pode prejudicar o funcionamento do sistema Pix, cuja manutenção depende dos servidores em questão.
O protesto também cria um novo atraso na entrega do Drex, moeda virtual em desenvolvimento na entidade.
“A decisão de realizar a greve decorre da insatisfação dos servidores em relação ao tratamento dispensado às suas demandas”, afirmou em nota o presidente do Sinal, Fábio Faiad. O sindicato critica o governo por ter acatado demandas dos servidores da Polícia Federal e da Receita Federal na elaboração das leis orçamentárias de 2024, mas deixou de lado as demandas dos quadros do Banco Central (BC).
Os servidores do BC exigem a criação de um bônus de produtividade aos funcionários, bem como um reajuste salarial. Eles também demandam a exigência de ensino superior nos concursos públicos, e a mudança do nome do cargo de analista para auditor.
Caso não haja avanço nas negociações com o governo em direção a estas pautas, o Sinal alerta que existem outros planos para aumentar a pressão. O próximo passo, de acordo com o sindicato, é a entrega por parte dos funcionários de seus cargos comissionados de chefia, o que pode resultar na interrupção das atividades dos departamentos afetados.