A Prefeitura do Rio retomou nesta quarta, 12, a vacinação contra a Covid-19 de grávidas e puérperas (mulheres que acabaram de dar à luz) com comorbidades, mas apenas com doses da Pfizer e CoronaVac, por orientação do Ministério da Saúde. A imunização desse grupo havia sido suspensa na terça-feira, por orientação do Ministério da Saúde. O uso da vacina AstraZeneca para esse grupo foi suspenso em razão da investigação da morte de uma gestante de 35 anos, que teve um AVC após receber o imunizante.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, somente grávidas com comorbidade e com indicação médica expressa e detalhada devem ser imunizadas nesse momento. Em entrevista ao “Bom Dia Rio”, o secretário explicou que ainda é preciso “avaliar o risco risco/benefício da vacinação de grávidas”.
— Mesmo a vacina da Pfizer ainda não tem todos os testes completos para gestantes. Então, aqui no Rio de Janeiro, o médico deve avaliar se aquela gestante deve fazer a vacina ou não. O médico que está fazendo o pré-natal deve ver a comorbidade que ela tem e considerar o risco de ela ter Covid grave com o risco de ela fazer a vacinação — afirmou Soranz.
No Rio, no momento da vacinação, além de apresentar o termo assinado pelo médico que recomenda a imunização, a gestante deverá assinar uma declaração de que conhece os riscos da vacina.
Confira, a seguir, outras respostas do secretário Soranz sobre o tema:
Grávidas sem comorbidade, mas que apresentem indicação médica podem se vacinar?
“Por enquanto, só gestantes com comorbidade e com indicação médica expressa e detalhada podem se vacinar no Rio. Posteriormente, vamos esperar o comunicado do Ministério da Saúde para avaliar a liberação para as demais gestantes”.
Como é o procedimento para essa recomendação médica?
“No Rio, desde o início da vacinação para Covid das grávidas, os médicos têm feito seus atestados avaliando o risco/benefício da vacinação. A gente teve muito óbito de gestantes com comorbidades com Covid-19 na cidade. No Brasil, foram 850 gestantes que faleceram com Covid-19, um número bastante expressivo. Então, o médico tem que avaliar a comorbidade e o risco/benefício da gestante de tomar a vacina”.
( Com Informações: Extra )