Você já imaginou ter um videogame portátil, daqueles mais simples e baratos, mas com uma bateria nuclear que pode durar pelos próximos 100 anos? O engenheiro Ian Charnas, de Ohio, nos Estados Unidos, está rifando essa invenção digna de um cientista maluco para ajudar crianças da região próxima a Chernobyl, na Ucrânia.
Ele mostra como adaptou o game para funcionar com energia nuclear em um video muito divertido. E nem dá para se importar com o acabamento, que não ficou assim tão legal, já que a energia vem de uma placa colada de jeito improvisado atrás do minigame… Charnas usou um gerador nuclear fotovoltaico de trítio, um isótopo raro de hidrogênio.
Mas graças ao tipo de armazenamento, o elemento emite radiação do tipo beta de baixa energia, incapaz de penetrar na pele. Assim, ele não é perigoso. Mas pode oferecer riscos se inalado ou ingerido através de água ou alimentos.
Apesar de ter uma boa durabilidade, a bateria leva muito tempo para carregar. Para cada 30 minutos de jogo, é preciso esperar um mês de carregamento!
Fica claro que a ideia dele é rifar o portátil por uma boa causa. Todo o dinheiro arrecadado vai ser doado para uma organização sem fins lucrativos, a Chernobyl Children International. Ela existe para ajudar crianças que vivem perto de Pripyat, cidade ucraniana onde aconteceu o desastre da Usina Nuclear de Chernobyl, em 1986.
Quem se interessar em colaborar nessa campanha, é só acessar o site da Rally Up. É possível concorrer ao videogame nuclear comprando bilhetes a partir de 10 dólares. As rifas seguem à venda por mais dez dias.
( Com Informações: Olhar Digital )