Na última quinta-feira (28), estreou em todos os cinemas brasileiros o mais novo filme de ficção científica da 20th Century Studios. Com elementos de aventura e ação, Resistência (2023) é estrelado por John David Washington, conhecido por seus trabalhos em Tenet (2020), Infiltrado no Klan (2018) e Malcolm & Marie (2021).
Com temática envolvendo Inteligência Artificial, o épico de ficção científica foi dirigido por Gareth Edwards, diretor responsável por Rogue One: A Star Wars Story (2016). Com um orçamento de US$ 80 milhões (R$ 405,6 milhões, em conversão direta), o filme teve uma boa campanha de abertura, arrecadando US$ 32.5 milhões (R$ 164,7 milhões) globalmente no primeiro final de semana.
Qual é a história de Resistência (2023)?
Um endurecido ex-agente das forças especiais, Joshua (John David Washington), é recrutado para caçar e matar o Criador, um arquiteto da IA avançada que desenvolveu uma arma misteriosa com o poder de acabar com a guerra — e com a própria humanidade. No entanto, tudo muda quando Joshua descobre que a arma que deve destruir é, na verdade, uma IA em forma de criança.
Confira o trailer de Resistência a seguir:
Com o vasto universo retrofuturista criado pelo diretor, é possível que os espectadores cheguem ao final de Resistência sem ter aprendido tudo sobre esse mundo. No entanto, ele deixa subentendido sobre o que o futuro reserva para os personagens.
Se você sentiu a necessidade de uma explicação após assistir ao filme, o Minha Série trouxe o final explicado. Atenção! Esse artigo contém SPOILERS do filme.
A história e o final de Resistência
No ápice do filme, Joshua descobre que vive uma mentira e a explosão da bomba nuclear em Los Angeles não foi causada pela Inteligência Artificial, mas por um erro humano. Em uma tentativa desesperada de esconder seus erros, o governo da América decide culpar os robôs, declarando guerra. Quando a Nova Ásia decide acolher as criaturas, inicia-se o conflito entre as maiores potências do mundo.
Outra descoberta que balança o universo de Joshua é de que o Criador, quem supostamente ele deveria destruir, é a sua amada esposa que estava desaparecida. E, Maya, não só é uma rebelde comum, mas a Nirmata — um gênio da alta tecnologia que mantém a IA viva. Ela também é a responsável pela arma capaz de mudar o rumo da guerra.
Joshua aceita a missão na esperança de encontrar Maya na Nova Ásia, acreditando que iria destruir algum tipo de dispositivo ou bomba. Mas, chegando lá, ele é surpreendido, pois a “arma” é uma criança com superpoderes.
Aparentemente, Maya/Nirmata usou o seu próprio embrião durante a gravidez para modelar a garotinha, que o protagonista chama de Alfie. Ao que parece, a criança IA é a filha deles.
Seu final agridoce
Madeline Voyles como Alfie em Resistência (2023).Fonte: 20th Century Studios
Quando finalmente reunidos, Joshua descobre que Maya está em coma há cinco anos, sem chance de acordar. Ele é o único que pode lhe dar paz, desligando as máquinas que a mantém viva — visto que os robôs não podem fazer mal ao seu criador.
Após serem capturados pelos soldados americanos, Joshua e Alfie os enganam e conseguem fugir para o aeroporto de LAX. Lá, eles desviam o rumo de um avião para a NOMAD, que se preparava para explodir a Nova Ásia. Chegando lá, Alfie consegue desativar os mísseis a tempo, enquanto Joshua implanta uma bomba para destruir o lugar inteiro.
No momento da explosão da bomba, Joshua se sacrifica para salvar Alfie, que é enviada em segurança para a Terra. Antes de explodir, porém, Joshua se reencontra com sua amada Maya — ou uma versão dela que recebeu as memórias através de Alfie — e, em uma cena emocionante, os dois morrem juntos.
Já Alfie é recebido na Nova Ásia, na Terra, com aplausos de alegria e a vitória estrondosa para os rebeldes. O filme dá uma dica de que o mundo não voltará a ser o mesmo quando uma tela revela manifestações de americanos contra a NOMAD. Todos estão cansados da guerra.
A cena final é da criança caindo no choro e, imediatamente, sorrindo. É um sentimento de alívio e esperança de um mundo melhor.
O que Gareth Edwards acha do final?
Quando questionado sobre a semelhança com o final de Rogue One (2016), Edwards afirmou que ele apenas “gosta de finais agridoces”. Em entrevista para o The Wrap, o diretor disse:
“Quando tudo termina bem e todos ficam bem, a vida não parece verdadeira. Geralmente há um preço a pagar, especialmente para alcançar algo com consequências maiores”, conclui.