O projeto auxilia na reabilitação cardiopulmonar e física de pessoas acometidas pela Covid-19
O Projeto RespirAR, desde que foi ampliado em agosto deste ano, superou a marca de 37,5 mil atendimentos, entre atividades de reabilitação cardiopulmonar e física ofertadas a pessoas acometidas pela Covid-19, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), órgãos executores do serviço. A expansão permitiu aumentar de cinco para dez locais de atendimento à disposição da população.
O projeto do Governo do Estado, que integra o Programa Saúde Amazonas, atende à demanda de pacientes que tiveram sequelas respiratórias e físicas da Covid-19. A secretária de Assistência Especializada da Capital, da SES-AM, Carla Lemos, destaca a importância do projeto.
“Há quatro meses expandimos o projeto em nossas unidades da rede pública de saúde da capital e o resultado está nesse aumento expressivo com mais de 37 mil atendimentos nesse período. A reabilitação cardiopulmonar é de extrema importância para retomada da qualidade de vida dessas pessoas e a disponibilidade dessa assistência é um grande acerto do Governo do Amazonas”, ressaltou.
O coordenador do RespirAR pela Faar, Neibe Araújo, afirma que o projeto demonstra resultados claros da importância que a atividade física possui para as pessoas que foram acometidas pela doença. Ele credita o sucesso do RespirAR à necessidade da população amazonense em ter essa assistência.
“Muitos amazonenses foram acometidos pela Covid-19 e o Governo do Amazonas entendeu a necessidade de criar mecanismos que pudessem oferecer novamente uma qualidade de vida para essas pessoas. O Projeto RespirAR, com a sua frente de fisioterapia e depois com a sua frente de atividade física, cumpre com esse objetivo de devolver aos amazonenses que foram acometidos pela Covid-19 a sua qualidade de vida”, afirmou.
Neste período, Neibe informou que o projeto reabilitou muitas pessoas que não faziam atividades físicas, que já não conseguiam andar ou realizar seus trabalhos de rotina após se recuperarem da Covid-19.
“Nós temos amazonenses que não podiam nem trabalhar porque não tinham condições, trabalhavam como motoristas de aplicativo e não tinham condições de dirigir com o braço que tinha sido afetado pela Covid-19, mas que passaram pelo projeto, fizeram sessões de fisioterapia e voltaram a trabalhar. O sucesso do projeto está atrelado a uma necessidade, a uma demanda da sociedade amazonense que o governo atende e que decidiu por resolver”, disse o coordenador.
Como acessar o serviço – O paciente é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS), de responsabilidade da prefeitura, encaminhado e inserido na Central Unificada de Regulação e Agendamento de Consultas e Exames (Cura); depois recebe autorização da consulta em fisioterapia em uma das unidades do projeto RespirAR; o fisioterapeuta avalia o paciente e prescreve o melhor tratamento; e a unidade executante define agenda e quantidade de sessões.
Locais de atendimento – Os atendimentos em fisioterapia são realizados nas Policlínicas Antônio Aleixo, no bairro colônia Antônio Aleixo, zona leste; Codajás, na Cachoeirinha, zona sul; João dos Santos Braga, no bairro Cidade Nova, zona norte; e na Policlínica Governador Gilberto Mestrinho, no Centro; além dos Centros de Atenção ao Idoso (Caimis) Ada Viana, na Compensa, zona oeste, e André Araújo, na Cidade Nova.
Também ofertam o atendimento a Vila Olímpica de Manaus, localizada no Dom Pedro, zona centro-oeste; e os Centros de Convivência Padre Pedro Vignola, no bairro Cidade Nova; do Idoso, no bairro Aparecida, zona sul; e Magdalena Arce Daou, no bairro de Santo Antônio, zona oeste. As atividades incluem caminhada ao ar livre e na esteira, hidroginástica, alongamento, fortalecimento muscular, entre outras.