Aparelho havia sido roubado em dezembro de 2021 e estava sendo vendido em uma rede social
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 2° Distrito Integrado de Polícia (DIP), recuperou, na tarde de quinta-feira, (18/05), por volta das 14h, na sede da delegacia, um aparelho celular, da marca iPhone, que foi roubado em dezembro de 2021. Na ocasião, um homem de 24 anos e outro homem de idade não identificada, foram indiciados pelo crime de receptação.
De acordo com a delegada Elizabeth de Paula, titular do 2° DIP, as investigações em torno do caso iniciaram quando uma universitária procurou o 2° DIP para informar que havia comprado um aparelho celular, e que o mesmo era roubado.
“A jovem havia comprado o iPhone por R$ 700 em um aplicativo de mensagens. Ao levá-lo em uma assistência técnica para reparos, ela foi informada que o aparelho adquirido era roubado”, informou a titular.
No decorrer das investigações, conforme a delegada, um dos receptadores indiciados estava vendendo o celular em uma rede social. Ele informou que o comprou em uma loja de celulares localizada no bairro Centro, zona sul da capital.
“Durante as investigações, o indiciado, que vendeu o iPhone à universitária, informou que comprou o aparelho nessa loja por R$ 400, e anunciou o mesmo em uma rede social por R$ 700”, detalhou a autoridade policial.
Conforme Elizabeth, ainda durante as investigações, o segundo indiciado, o dono da loja de celulares, informou que havia adquirido o aparelho celular por R$ 200.
“Esse iPhone foi roubado da verdadeira vítima em dezembro de 2021. Dois homens não identificados o abordaram em via pública e levaram o bem, o carro e uma quantia expressiva em dinheiro. Outro celular, do enteado da vítima, também foi roubado na ocasião. Quando recuperamos esse aparelho, devolvemos ao verdadeiro dono”, explicou a delegada.
Alerta – A delegada Elizabeth alerta a população sobre o comércio ilegal de aparelhos celulares, em que a procedência do aparelho não pode ser comprovada.
“Algumas lojas de celulares conseguem acessar e alterar o hardware do aparelho, não havendo aquela segurança tão prometida por algumas marcas”, ressalta a autoridade.
FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM