Em alusão à Semana do Consumidor, a PCRR (Polícia Civil de Roraima) realizou, na manhã desta sexta-feira, 14, a palestra intitulada “Prevenção às Fraudes Virtuais”, no plenário da ALE-RR (Assembleia Legislativa de Roraima).
A palestra foi realizada pela DDCON (Delegacia de Defesa do Consumidor) e DERCC (Delegacia Especial de Repressão à Crimes Cibernéticos), e foi parte do seminário de Inteligência Financeira promovido pelo Procon Assembleia.
O evento teve como público-alvo a comunidade em geral, empresários, comerciantes, servidores públicos, agentes de fiscalização, representantes de entidades de defesa do consumidor e acadêmicos. O objetivo foi orientar, por meio do projeto “Meu Dinheiro Blindado”, os consumidores sobre como gerenciar suas finanças e evitar golpes virtuais.
O seminário contou com duas palestras: “Inteligência Financeira: Como Evitar o Superendividamento”, ministrada pelo Promotor de Justiça da Cidadania do Consumidor do MPRR (Ministério Público de Roraima), Adriano Ávila, e “Prevenção às Fraudes Virtuais”, apresentada pelo delegado da DERCC, Eduardo Patrício.
Durante o seminário, o promotor de Justiça Adriano Ávila ressaltou que no Brasil há 132 milhões de pessoas superendividadas. Segundo ele, o projeto “Meu Dinheiro Blindado”, uma parceria do MPRR com a PCRR, dará continuidade a informar os consumidores sobre os riscos de golpes virtuais e endividamento.
“O foco principal é discutir os fatores que levam ao superendividamento, como as altas taxas de juros e a falta de educação financeira, que muitas vezes faz com que as pessoas assumam dívidas sem entender as consequências”, afirmou.
Durante a palestra, o delegado Eduardo Patrício abordou os diversos tipos de golpes e explicou como são aplicados.
“Nós demonstramos como se proteger no ambiente cibernético, como criar senhas seguras e como identificar sites maliciosos. Também discutimos a importância de se prevenir contra os golpes. Hoje, o golpe mais comum envolve compras online, como sites falsos, perfis falsos no Instagram e grupos fraudulentos, além do sequestro virtual de contas do WhatsApp”, explicou o delegado.