Polo Industrial de Manaus apresenta um faturamento acumulado nos primeiros cinco meses deste ano 63,29% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Na comparação entre os anos, os empregos também apresentaram crescimento: 11,12%.Compartilhe: Publicado em 05/08/2021 11h34
Faturamento de janeiro a maio de 2021 praticamente dobrou em relação há cinco anos (Arte: Fábio Alencar/Suframa)
No período de janeiro a maio de 2021, o Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 60,92 bilhões, o que equivale a um crescimento de 63,29% ante o mesmo período de 2020 (R$ 37,3 bilhões). Em dólar, o faturamento nos cinco primeiros meses deste ano também foi positivo, alcançando o montante de US$ 11.17 bilhões e registrando crescimento de 44,74% na comparação com o período de janeiro a maio do ano passado (US$ 7.71 bilhões).
As exportações do PIM também fecharam o período de janeiro a maio em alta. Neste intervalo, as vendas externas totalizaram US$ 174.53 milhões, o que representa aumento de 31,65% ante o mesmo período de 2020 (US$ 132.57 milhões).
A fase do PIM é tão positiva que 25 dos 26 subsetores de atividades monitorados mensalmente pela Suframa, por meio do Sistema de Indicadores Industriais, apresentaram evolução em seus desempenhos na comparação entre janeiro e maio de 2021 com igual intervalo do ano passado. Os maiores destaques foram os segmentos Eletroeletrônico (faturamento de R$ 13,45 bilhões e crescimento de 41,28%), Bens de Informática do Polo Eletroeletrônico (faturamento de R$ 16,76 bilhões e crescimento de 86,17%), Duas Rodas (faturamento de R$ 7,39 bilhões e crescimento de 61,95%), Termoplástico (faturamento de R$ 5,53 bilhões e crescimento de 95,43%), Metalúrgico (faturamento de R$ 5,4 bilhões e crescimento de 56,97%) e Químico (faturamento de R$ 5,03 bilhões e crescimento de 54,03%).
Produtos
Com praticamente todos os seus segmentos com desempenho ascendente, o PIM também teve diversas linhas de produtos com índices de fabricação em alta. O segmento de Duas Rodas é um dos exemplos. No período de janeiro a maio de 2021, o PIM fabricou 467.261 unidades de motocicletas, motonetas e ciclomotos (aumento de 47,94% em relação a igual período do ano passado) e 289.713 unidades de bicicletas, inclusive, elétricas (crescimento de 43,68%).
O Polo de Bens de Informática, por sua vez, também teve diversos itens em destaque, tais como telefones celulares, com 5.737.385 unidades fabricadas e crescimento de 27,37%; tablet PC, com 772 mil unidades e crescimento de 207,64%; e microcomputador portátil, com 356.945 unidades e crescimento de 76,49%.
Os televisores com tela de cristal líquido – principal produto do PIM em faturamento – também tiveram desempenho positivo. Nos cinco primeiros meses do ano, as 4.570.479 unidades fabricadas representaram aumento de 1,93% ante igual período de 2020. O produto com maior crescimento no período foram os home theaters, com 50.293 unidades fabricadas entre janeiro e maio de 2021 e impressionantes 276,28% de aumento.
Empregos
Em maio de 2021, o PIM empregou 97.564 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados, o que indica variação negativa de 3,66% ante o mês imediatamente anterior (abril – 101.274 trabalhadores), mas crescimento de 11,12% na comparação com maio de 2020 (87.700 trabalhadores). Com os resultados fechados até maio, a média mensal de mão de obra do PIM em 2021 ficou estabelecida em 101.647 trabalhadores, o que indica crescimento de 11,02% ante igual período de 2020 e a melhor média mensal do Polo, pelo menos, nos últimos seis anos.
Avaliação
Na avaliação do superintendente da Suframa, Algacir Polsin, o PIM está em um momento muito firme e a expectativa é de um segundo semestre com resultados ainda mais robustos, levando-se em consideração fatores como a atenuação progressiva das restrições socioeconômicas impostas pela pandemia da Covid-19 e as ações do governo federal visando à recuperação do País. “O Polo tem batido recordes sucessivos de faturamento nos últimos meses e a empregabilidade é a melhor em muitos anos. Estamos muito satisfeitos com esses resultados, mas sabemos que ainda temos espaço para melhorar, pois a expectativa é que o mercado brasileiro, que é o destino de praticamente 90% da nossa produção, possa evoluir até o final do ano”, afirmou Polsin.