A projeção para a colheita de grãos no Rio Grande do Sul ultrapassa 35,023 milhões de toneladas, com uma área cultivada de mais de 8,43 milhões de hectares. Ainda mais, o Estado espera produzir cerca de 22,24 milhões de toneladas de soja, seu principal cultivo em termos de área e produção, que crescerá em uma área de 6,68 milhões de hectares.
O diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, comentou que a soja tem tido resultados impressionantes, possivelmente colocando a safra 2023/2024 no topo do ranking histórico, especialmente comparado com o desempenho do ano passado. De fato, se essa estimativa for atingida, teremos um crescimento de 70,83% na produtividade, 71,52% na produção e 0,35% na área plantada da soja, comparada à safra anterior, afetada pela seca.
Além disso, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o arroz irrigado será cultivado numa área de 900.203 hectares, com predição de produtividade de 8.325 kg/ha e produção total de mais de 7,49 milhões de toneladas.
A produção de milho, outro fundamental cultivo molteplic, é projetada para ser 5,20 milhões de toneladas, desenvolvida em uma área de 812.795 hectares.
O feijão, por outro lado, na sua primeira safra, cultivou-se em 25.264 hectares e produziu cerca de 48,54 mil toneladas. Já para a segunda safra, a estimativa é de uma produção de 31,20 mil toneladas numa área de 19.900 hectares.
É importante ressaltar que a previsão média para a soja é de 3.329 kg/ha no Rio Grande do Sul, um aumento significativo de 70,83% em relação à safra anterior, que obteve 1.949 kg/ha.
A produtividade do milho também está projetada para aumentar, chegando a 32,23% em relação à safra 2022/2023. A estimativa atual é uma produtividade média de 6.401 kg/ha, em comparação aos 4.841 kg/ha do ano passado.
Esta informação foi divulgada na terça-feira (05.03), durante a Expodireto Cotrijal, na cidade de Não-Me-Toque (280 km de Porto Alegre), por especialistas da Emater/RS-Ascar, e várias secretarias estaduais. O evento contou com a presença do secretário da Agricultura, Giovani Feltes, e diversas outras autoridades e líderes do agronegócio gaúcho.
Os dados foram coletados pelos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar, revistos e compilados pelas gerências Técnica (GET) e de Planejamento (GPL) em colaboração com os regionais.