Auxílio fardamento não paga plano de saúde, educação, alimentação e não é promoção”, defende vereador eleito Capitão Carpê Andrade.
Na tarde desta quarta-feira (16), os deputados estaduais do Amazonas aprovaram a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2021, com orçamento de R$19 bilhões. Mais uma vez a categoria de Policiais Militares e Bombeiros Militares não tiveram promoções previstas no orçamento estadual.
A decisão dos deputados foi recebida com muita indignação pela categoria. Eleito vereador, o capitão Carpê Andrade (Republicanos) demonstrou sua revolta com o descaso sofrido pelos militares da PMAM e CBMAM.
“O momento é de unir esforços. Nossa categoria trabalhou incansavelmente durante a pandemia, o mínimo que todos deveriam ter é suas merecidas promoções”, disse.
O vereador denuncia que há mais de dois anos a PM não tem promoções. Além disso, o cumprimento da data-base de 2017 não foi realizado. “Na corporação, muitos militares se sentem injustiçados, esquecidos e desrespeitados pelo Poder Legislativo”, ressaltou.
Para não retirar totalmente a classe da LOA 2021, os deputados aprovaram 597 emendas impositivas e duas emendas coletivas para pagamento de auxílio fardamento para os policiais militares. A medida foi vista como inadequada e insuficiente.
Sendo o único representante da Polícia Militar na Câmara dos Vereadores a partir do próximo ano, Capitão Carpê Andrade se pronunciou nas redes sociais em nome da categoria. Ele disse que vai levar ao parlamento todas as reivindicações dos militares da PM e Corpo de Bombeiros, sempre que o direito dessa categoria for afrontado, ainda que, essa sua representatividade não tenha a legitimidade para decidir em prol da categoria na Câmara Municipal.
O vereador afirmou ainda que espera uma revisão do orçamento, pois os militares precisam ser prioridade em nosso estado.
“Jamais calarei minha voz. Nosso militar precisa ser respeitado. Auxílio fardamento não paga plano de saúde, educação, alimentação e não é promoção. O militar é guerreiro, arrisca sua vida e são mais de dois anos sem promoções”, defendeu.
informações da assessoria