O vereador Lissandro Breval (Avante) repudiou, na manhã desta quarta-feira (21/06), qualquer propositura que “brinque”, de acordo com o parlamentar, com a necessidade de profissionais de apoio escolar nas salas de aulas de unidades de ensino municipais, para apoiar crianças autistas e com outras deficiências.
A revolta do vereador foi pontuada durante discussão de Projeto de Lei que legisla sobre a presença do professor mediador, momento em que, segundo Breval, houve a sugestão de “deixar em aberto” a formação do profissional de apoio.
“Não é mediador, é professor de apoio escolar. Eu fico muito preocupado com essas movimentações. E fico mais preocupado ainda quando algumas defesas dizem que tem que deixar em aberto a formação. Não se brinca com isso. Tem que ser especificada a formação porque essa pessoa vai cuidar de vidas”, contestou Breval.
De acordo com o vereador, discutir e legislar sobre um PL que deveria ser indicação da gestão municipal e utilizar uma função – mediador – que conforme ele não existe, é preocupante na luta séria pela inclusão de crianças nas escolas municipais de Manaus.
“Os pais estão dia após dia lutando pela inclusão dessas crianças, lutando pelo o direito de todas elas. Aí a Casa legisla sobre algo que, além de já existir lei que assegure a presença de apoio, utiliza o termo errado e, ainda, recebe sugestões de deixar em aberto a formação necessária para o profissional que vai estar em sala com essa criança. Só pode ser brincadeira”, concluiu o vereador.
Texto e foto: Assessoria de Comunicação do vereador
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