Nesta sexta-feira (21), o Google, gigante das buscas e de propriedade da Alphabet, solicitou a um juiz federal que arquive a maior parte de uma ação antitruste movida pelo Texas e outros estados que acusam a empresa de abusar de seu domínio no mercado de publicidade online. Em sua defesa, o Google alegou que os estados não apresentaram provas consistentes sobre um possível trabalho ilegal com o Facebook, agora Meta, para combater o “header bid”. Trata-se de uma tecnologia que os editores criaram para faturar mais com a publicidade.
Coleção de queixas
Segundo a acusação dos estados norte-americanos, o Google utilizou pelo menos três programas para manipular leilões de anúncios para coagir anunciantes e editores a utilizarem as ferramentas do buscador.
Apesar de possuírem uma “coleção de queixas”, a empresa afirmou que nenhuma delas era embasada em provas realistas.
“Eles criticam o Google por não projetar seus produtos para atender melhor às necessidades de seus rivais e por fazer melhorias naqueles produtos que deixam seus concorrentes para trás. Eles veem a ‘solução’ para o sucesso do Google como um impedimento para o Google”, disse a empresa em sua defesa.

Google alega que acusações são inconsistentes
O Google pediu que quatro das seis acusações fossem julgadas improcedentes, o que significa que não poderiam ser trazidas de volta ao mesmo tribunal.
O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, disse que continuaria com a luta. “A empresa cujo lema era ‘Não seja mau’ agora pede ao mundo que examine seus abusos de monopólio flagrantes e não veja o mal, não ouça o mal e não fale o mal”, afirmou em comunicado.
O processo do Texas tinha outras duas reivindicações baseadas em lei estadual e feitas contra o Google, que foram suspensas em setembro. O processo faz parte de uma longa lista de investigações antitruste e litígios federais e estaduais contra as plataformas Big Tech.
( Com Informações: olhar digital )