Em 3 meses, a empresa investiu mais de US$ 3 bi em dois prédios nos Estados Unidos para seus funcionários
À luz do aumento dos casos da variante Ômicron, um grande número de empresas vem adiando seus planos de retorno aos escritórios e mantendo o regime de home office. Depois de aguentar quase dois anos de pandemia, parece que os executivos de negócios desistiriam de dizer às pessoas para retornarem a um ambiente de escritório. O Goldman Sachs, o banco de investimento de primeira linha e um dos maiores defensores de ordenar que seus profissionais bem pagos voltem ao trabalho, acaba de anunciar que está adiando seus planos mais uma vez – desta vez para 1º de fevereiro.
Contrariando a tendência do local de trabalho remoto e híbrido, no entanto, o Google anunciou semana passada que compraria um prédio de escritórios em Londres por US$ 1 bilhão. Em princípio, parece surpreendente gastar tanto dinheiro quando há um excesso de imóveis, já que as empresas estão reduzindo suas participações. Uma porcentagem significativa de pessoas quer trabalhar remotamente e diz que desistirá se for forçada a parar de trabalhar em casa. Não é uma ameaça ociosa, já que cerca de 4 milhões de trabalhadores estão deixando seus empregos nos Estados Unidos.
Sua compra se soma a outro US$ 1 bilhão que, estima-se, o Google tenha gasto na construção de um edifício de 11 andares que parece um arranha-céu horizontal e terá um jardim na cobertura. Em setembro de 2021, a Forbes informou que a gigante das buscas comprou o edifício St. John’s Terminal na Hudson Square de Manhattan por US$ 2,1 bilhões.
Em uma postagem no blog da empresa na época, Ruth Porat, CFO, escreveu: “O Google teve a sorte de chamar Nova York de lar por mais de 20 anos, período em que crescemos para 12.000 funcionários. A vitalidade, criatividade e talento de classe mundial de Nova York são o que nos mantém enraizados aqui. É por isso que estamos anunciando hoje que estamos aprofundando nosso compromisso com a cidade e pretendemos comprar o Terminal de St. John em Manhattan por US$ 2,1 bilhões, que servirá como âncora do nosso novo campus Hudson Square”.
( Com Informações: Forbes Brasil )