Final de ano é época de retrospectiva. Uma das coisas mais legais da chegada das festas é elaborar listas com os acontecimentos marcantes do ano, seja para o melhor, seja para o pior. Uma dessas listas é a de Empresa do Ano, elaborada anualmente pelo Yahoo Finance, e que em 2021 foi vencida pela Microsoft.
Porém, da mesma forma que o Oscar tem o seu “nêmesis” no Framboesa de Ouro, o prêmio de Empresa do ano tem a sua contraparte, que também é organizada pelo Yahoo Finance, o “Pior Empresa do Ano”. Este prêmio, porém, não consiste em uma escolha dos editores do portal, mas de Votação pública.
O Facebook, que passou a se chamar Meta em outubro deste ano, e controla redes sociais como o próprio Facebook, Instagram e WhatsApp, foi eleito a pior empresa do ano de 2021 pelos leitores do Yahoo Finance. Entre as dezenas de nomes citados, o Facebook foi lembrado por nada menos do que 8% dos votantes.
Eleição merecida?
Porém, convenhamos, o Facebook (ou Meta, como queiram) fez por merecer a eleição de pior empresa de 2021. Só neste ano, a empresa foi acusada de ignorar a segurança e a privacidade de seus usuários em nome do lucro, além de saber que o Instagram era tóxico para adolescente e não fazer nada a respeito.
Além disso, a empresa não agrada gregos nem troianos. Enquanto conservadores e políticos de direita dizem que o Facebook usa seus algorítmos para silenciar suas vozes, nomes ligados ao pensamento progressista e de esquerda alegam que a empresa não combate a disseminação de discursos de ódio e desinformação.
‘Ninguém gosta de mim’
Enquanto os conservadores acusam o Facebook de promover censura e ser uma espécie de “polícia da liberdade de expressão”, os progressistas dizem que a empresa não controla adequadamente o fluxo de desinformação, principalmente em relação à pandemia da Covid-19.
Com isso, o Facebook recebeu 50% mais votos do que o segundo colocado na eleição de pior empresa do ano, o conglomerado chinês de comércio eletrônico Alibaba, que controla, entre outras empresas, o AliExpress. Procurada pelo Yahoo Finance, a Meta não comentou sobre a eleição.
( Com Informações: olhar digital )