A classificação já estava assegurada, e no jogo que valia a primeira colocação do Grupo G da Libertadores o Flamengo teve, enfim, o ataque titular formado por Gabigol e Pedro – Bruno Henrique cumpriu suspensão. Então, você que nos lê, já pode imaginar qual foi o assunto mais debatido enquanto a bola rolava no Maracanã durante o empate sem gols com o Vélez Sarsfield. Obviamente, a dupla de avantes.
O time comandado por Rogério Ceni nem de longe atuou de forma convincente, e ficou nítida a tentativa de tirar a velocidade da partida – ou a ineficiência em deixá-la em um ritmo mais acelerado. Sim, faltava dinâmica, ímpeto, imposição. E, isso, rapidamente, desencadeou discussões a respeito do real potencial rubro-negro quando não tem à disposição um homem de velocidade pelos lados.
Afinal, os argumentos de quem defende Gabigol e Pedro juntos caíram por terra? Quem tem essa opinião se esbaldou. Porém, não é a visão de todo mundo. Torcedores questionaram o posicionamento dos atletas e, também, a capacidade de Rogério Ceni fazer o Mengão jogar com dois jogadores que têm a conclusão como característica principal. Aliás, vamos combinar, também faltou a aproximação dos meias para que as ações pudessem fluir de forma mais natural.
Enfim, com o passar do embate contra os argentinos a abordagem tomou ainda mais forma. Nem mesmo algumas chances perdidas arrefeceram a discussão, até pelo fato de a equipe não ter jogado bem – e a dupla ter combinado poucas ações. No final, o 0 a 0 foi suficiente para manter o clube na liderança e levá-lo às oitavas da Libertadores com a condição de fazer o duelo de volta em casa.