Um a um, os nomes dos pré-candidatos à Presidência sucumbem diante uma desfavorável realidade eleitoral
Na política, muito poucas verdades duram mais que 24 horas. O aliado de hoje é o inimigo de amanhã; o que foi dito será desdito; o que se pensava ontem não é o que se pensa hoje nem muito menos o que se pensará amanhã; o suposto algoz da corrupção torna-se membro de quadrilha criminosa e por aí vai.
Ao que tudo indica, ao menos no momento, Luciano Huck renovará seu contrato com a Globo e substituirá o apresentador Fausto Silva, de mudança para a Band, e Sergio Moro irá seguir sua nova carreira no exterior – não trocará mais uma vez o certo pelo duvidoso. Assim, tudo o mais constante, nada deles em 2022.
A tal terceira via vai portanto se desfazendo, restando apenas, com pouquíssimas chances de sucesso, uma improvável aliança entre o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, do DEM, e Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul. Tucanos e democratas estão acostumados a caminhar juntos.
Ciro Gomes corre por fora, é verdade, mas a contratação do marqueteiro corrupto do PT, João Santana, preso pela Lava Jato, abriu um flanco gigantesco contra o “coroné” boquirroto, contumaz candidato à presidência que é sempre derrotado mais por seus próprios deméritos do que pela qualidade dos adversários.
Pesquisas 2022
As últimas pesquisas divulgadas pelo Instituto Paraná/Veja, Ipespe/XP e Poder Data/ Poder 360 apontam que Jair Bolsonaro não terá vida fácil, sobretudo numa disputa direta com Lula. Aliás, qualquer dos nomes acima rivalizaria, de igual para igual, com o verdugo do Planalto, segundo essas mesmas pesquisas.
( Com Informações: Estado de Minas )