Policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) prenderam, em flagrante, na quarta-feira (03/04), Douglas Chagas dos Santos, 19, e José Augusto Martins da Silva Filho, 21, por estupro coletivo praticado contra uma adolescente de 12 anos. Eles mantiveram a vítima em cárcere privado entre segunda (1°/04) e terça-feira (02/04), e consumaram a violência sexual em uma casa no bairro Mauazinho, zona leste de Manaus.
Conforme a delegada Joyce Coelho, titular da Depca, as diligências para localizar os infratores iniciaram após a vítima comparecer com seus pais à unidade policial e informar o ocorrido. Após escuta especial com a vítima, os policiais saíram em diligências e conseguiram localizar e prender a dupla.
“Além de Douglas e José, há um terceiro envolvido na ação, um adolescente de 15 anos, que está sendo procurado. Nós conseguimos prender a dupla na casa de Douglas, local onde a adolescente foi mantida em cárcere e estuprada”, disse a delegada.
Dinâmica do crime
Segundo a autoridade policial, o adolescente já conhecia a vítima e a chamou para sair na segunda-feira (1°/04), pelo fato de já se conhecerem, ela aceitou. Ele a levou para a casa de Douglas, que fica na mesma rua da casa dela.
Em seguida, eles chamaram José Augusto para a residência, momento em que começaram a abusar sexualmente dela, e a privaram de ir ao banheiro e ingerir alimentos e água.
“A mãe dela estranhou o fato dela não retornar para casa e registrou um Boletim de Ocorrência (BO) relatando o sumiço da filha, e ainda espalhou algumas fotos dela pelo bairro”, contou Joyce.
No cativeiro, a adolescente era vigiada constantemente pelo trio, no entanto, aproveitou o momento em que um deles dormiu e conseguiu fugir para a casa de uma vizinha e pedir ajuda.
A vítima foi levada à delegacia e passou por escuta especial e contou sobre toda a dinâmica do crime. Agora, ela está recebendo todos os cuidados médicos e psicológicos, e segue sob os cuidados de seus genitores.
A dupla foi localizada e presa. Ambos confessaram a prática criminosa e responderão pelos crimes de estupro de vulnerável a cárcere privado. Eles passarão por audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.
FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM