Há 5 minutos
A obra cinematográfica, que aborda a trajetória de vida e carreira de Ednelza Sahdo, ícone da cena teatral amazonense, tem exibição de estreia no Teatro Gebes Medeiros
FOTO: Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa
O Teatro Gebes Medeiros apresenta, nesta quarta-feira (05/02), a exibição de estreia do filme “Ednelza Sahdo, A Inesquecível Luz dos Palcos do Amazonas”, às 18h30. A obra idealizada e dirigida pelo cineasta e dramaturgo Sergio Cardoso, celebra a trajetória da saudosa atriz, cantora, compositora, porta-bandeira, folclorista, professora e diretora de teatro, Ednelza Sahdo.
Considerada a “dama do teatro amazonense”, Ednelza iniciou sua trajetória profissional na Rádio Difusora, em Manaus, aos cinco anos de idade, no ano de 1950. De 1959 a 1969, ficou conhecida como a Rainha das Dublagens, inicialmente em Manaus e posteriormente nas regiões Norte e Nordeste do país. A atriz faleceu em 30 de novembro de 2022, deixando saudosas memórias e servindo de inspiração para novas promessas do teatro local.
Um símbolo do teatro amazonense
Ednelza Sahdo é um nome que atravessa gerações, consolidando-se como um dos maiores nomes das artes cênicas no Amazonas. Sua trajetória como atriz, diretora e produtora do Grupo Simetria Norte é marcada por performances inesquecíveis, em obras que vão desde clássicos regionais, como “Tem Piranha no Pirarucu” e “Jurupari”, de Márcio Souza; “Nós Medéia”, de Zé Maria Pinto; até grandes textos universais, como “Bodas de Sangue” e “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca.
“Ednelza era uma mulher que fazia do sofrimento, da dor e da perda, uma piada amarga. Ela era uma mulher de luta, que ia buscar no palco o pão para alimentar a família”, destacou Sergio Cardoso, diretor do documentário em memória da atriz.
Ednelza também brilhou no cinema e na televisão, com destaque para o longa “A Festa da Menina Morta”, de Matheus Nachtergaele, reafirmando sua versatilidade e talento inquestionável.
O Documentário
A produção dirigida por Sergio Cardoso é uma homenagem à atriz que encantou os palcos amazonenses, nacionais e internacionais. Baseado em entrevistas concedidas por Ednelza, em 1998 e 2006, o documentário apresenta um olhar sensível sobre sua vida, carreira e legado. “Ednelza transpôs barreiras sociais para dizer ‘Eu existo, eu sou, eu posso, eu interpreto.’ Ela consolidou seu lugar na história das artes cênicas”, enfatizou Sergio.
Com a duração de 80 minutos, “Ednelza Sahdo, A Inesquecível Luz dos Palcos do Amazonas” revisita momentos marcantes de sua trajetória, como sua participação em peças como “A Ciranda do Desamor”, de Álvaro Braga, e “Arapuca”, de Chico Cardoso, além de seu papel como pioneira na dramaturgia regional.
Homenagem a uma mulher de bravura
Para o dramaturgo Sergio Cardoso, autor de peças em que Ednelza atuou, como “Xopingue Senter” e “Amanda Catalatas”, a atriz foi um exemplo de coragem e dedicação. “Ednelza enfrentou todas as adversidades, superando as instabilidades do meio artístico e se consolidando como uma grande alma das artes. Sua luz continua a iluminar gerações”, pontua
Ednelza desafiou os estereótipos sociais, equilibrando sua carreira brilhante com a maternidade de cinco filhos, em uma época de grandes dificuldades para as mulheres no teatro.
Uma noite de memórias
A exibição do documentário promete ser um momento emocionante para fãs, amigos e admiradores da atriz. Além de relembrar seu impacto na cena teatral, o filme reafirma a importância de Ednelza Sahdo como um símbolo de resistência, criatividade e paixão pelas artes no Amazonas.
Há 5 minutos
A obra cinematográfica, que aborda a trajetória de vida e carreira de Ednelza Sahdo, ícone da cena teatral amazonense, tem exibição de estreia no Teatro Gebes Medeiros
FOTO: Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa
O Teatro Gebes Medeiros apresenta, nesta quarta-feira (05/02), a exibição de estreia do filme “Ednelza Sahdo, A Inesquecível Luz dos Palcos do Amazonas”, às 18h30. A obra idealizada e dirigida pelo cineasta e dramaturgo Sergio Cardoso, celebra a trajetória da saudosa atriz, cantora, compositora, porta-bandeira, folclorista, professora e diretora de teatro, Ednelza Sahdo.
Considerada a “dama do teatro amazonense”, Ednelza iniciou sua trajetória profissional na Rádio Difusora, em Manaus, aos cinco anos de idade, no ano de 1950. De 1959 a 1969, ficou conhecida como a Rainha das Dublagens, inicialmente em Manaus e posteriormente nas regiões Norte e Nordeste do país. A atriz faleceu em 30 de novembro de 2022, deixando saudosas memórias e servindo de inspiração para novas promessas do teatro local.
Um símbolo do teatro amazonense
Ednelza Sahdo é um nome que atravessa gerações, consolidando-se como um dos maiores nomes das artes cênicas no Amazonas. Sua trajetória como atriz, diretora e produtora do Grupo Simetria Norte é marcada por performances inesquecíveis, em obras que vão desde clássicos regionais, como “Tem Piranha no Pirarucu” e “Jurupari”, de Márcio Souza; “Nós Medéia”, de Zé Maria Pinto; até grandes textos universais, como “Bodas de Sangue” e “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca.
“Ednelza era uma mulher que fazia do sofrimento, da dor e da perda, uma piada amarga. Ela era uma mulher de luta, que ia buscar no palco o pão para alimentar a família”, destacou Sergio Cardoso, diretor do documentário em memória da atriz.
Ednelza também brilhou no cinema e na televisão, com destaque para o longa “A Festa da Menina Morta”, de Matheus Nachtergaele, reafirmando sua versatilidade e talento inquestionável.
O Documentário
A produção dirigida por Sergio Cardoso é uma homenagem à atriz que encantou os palcos amazonenses, nacionais e internacionais. Baseado em entrevistas concedidas por Ednelza, em 1998 e 2006, o documentário apresenta um olhar sensível sobre sua vida, carreira e legado. “Ednelza transpôs barreiras sociais para dizer ‘Eu existo, eu sou, eu posso, eu interpreto.’ Ela consolidou seu lugar na história das artes cênicas”, enfatizou Sergio.
Com a duração de 80 minutos, “Ednelza Sahdo, A Inesquecível Luz dos Palcos do Amazonas” revisita momentos marcantes de sua trajetória, como sua participação em peças como “A Ciranda do Desamor”, de Álvaro Braga, e “Arapuca”, de Chico Cardoso, além de seu papel como pioneira na dramaturgia regional.
Homenagem a uma mulher de bravura
Para o dramaturgo Sergio Cardoso, autor de peças em que Ednelza atuou, como “Xopingue Senter” e “Amanda Catalatas”, a atriz foi um exemplo de coragem e dedicação. “Ednelza enfrentou todas as adversidades, superando as instabilidades do meio artístico e se consolidando como uma grande alma das artes. Sua luz continua a iluminar gerações”, pontua
Ednelza desafiou os estereótipos sociais, equilibrando sua carreira brilhante com a maternidade de cinco filhos, em uma época de grandes dificuldades para as mulheres no teatro.
Uma noite de memórias
A exibição do documentário promete ser um momento emocionante para fãs, amigos e admiradores da atriz. Além de relembrar seu impacto na cena teatral, o filme reafirma a importância de Ednelza Sahdo como um símbolo de resistência, criatividade e paixão pelas artes no Amazonas.