A Polícia Civil deu detalhes sobre as prisões de Matheus Leandro de Oliveira Lopes e Marcos Antônio Lopes da Silva, ambos de 24 anos, acusados de executar Davi Lopes Monteiro, de 25 anos, em um crime que chocou a comunidade de Val Paraíso, no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus. Os criminosos invadiram a residência da vítima, se passando por policiais, e dispararam 16 tiros contra Davi, em um caso que tem todas as características de uma execução.
De acordo com a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime ocorreu de maneira rápida e brutal. A vítima estava em sua casa no momento da invasão, quando os dois homens chegaram em um carro prata de vidros escuros e forçaram a entrada, alegando ser policiais. Após arrombar a porta, a dupla abriu fogo contra Davi, que não teve qualquer chance de se defender, sendo atingido 16 vezes.
A delegada adjunta da DEHS, Débora Barreiros, revelou que o crime foi cuidadosamente planejado pelos criminosos, que utilizaram a falsa identidade de policiais para desarmar qualquer reação da vítima.
“Essa vítima teve a casa invadida no momento desse crime que tem as características de execução. Nessa ocasião, os dois envolvidos e presos chegaram em um carro prata, vidro preto e arrombaram a porta da casa do Davi se passando por policiais, momento em que dispararam 16 vezes contra essa vítima, que não teve alguma chance de defesa”, afirmou a delegada.A ação calculada deixou claro o objetivo de matar, o que intensifica a gravidade do caso.Ainda durante a fuga, um dos envolvidos, Marcos Antônio, acabou baleando a própria perna, o que foi uma pista crucial para as investigações.
“Durante a fuga, Marcos Antônio acabou baleando a própria perna. Ele ainda ficou sob custódia em um hospital de Manaus dias após o crime, mas acabou fugindo”, acrescentou a delegada Débora Barreiros.
A fuga de Marcos após sua internação foi um desafio adicional para as autoridades, mas a polícia conseguiu capturá-lo, assim como seu cúmplice, Matheus Leandro.
Os dois seguem presos temporariamente e estão à disposição da Justiça do Amazonas.