Senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Eduardo Girão (Podemos-CE) se desentenderam a respeito da vacinação no Brasil e sobre uso da cloroquina e ivermectina.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID foi suspensa após desentendimentos entre os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Eduardo Girão (Podemos-CE). O impasse foi a respeito de dados estatísticos sobre o número de vacinados no país e também a respeito do uso de ivermectina e cloroquina contra o coronavírus.
O senador Otto fez alguns questionamentos ao ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, que presta depoimento na CPI nesta terça
O senador Eduardo Girão, então, pediu ao presidente da CPI, Omar Aziz, para rebater o comentário. “Fazer um contraponto ao senador Otto Alencar que diz que eu faltei com a verdade (…). Eu falei na pergunta que o Brasil vacinou, isso é fato. O Brasil vacinou 58.686.976 pessoas, é o total do consórcio da imprensa. O senhor falou que dá 9%, mas isso representa quase 15%”, respondeu.
Ele também mencionou a fala do colega parlamentar dos medicamentos. “Quando o senhor coloca que tem gente que morre com medicamentos que existe há décadas, o senhor está sendo mentiroso”, acrescentou.
O presidente da CPI decidiu suspender a reunião.
A CPI da COVID apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios. Os depoimentos tiveram início em 4 de maio, com Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.
No dia seguinte, Nelson Teich, sucessor de Mandetta no cargo, depôs. Na último dia 6, foi a vez de Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde, prestar depoimento. Na última terça-feira (11/5), prestou depoimento o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, depôs.
(18). Entre eles, falou da compra de vacinas.
“Começo achando que há uma contaminação muito grande com a falta da verdade, inclusive com a fala do senador Eduardo Girão. Ele disse que o Brasil é o quarto país que mais vacinou. O Brasil vacinou a primeira e segunda dose 9,7% da população”, disse o parlamentar do PSD.
Em seguida, ele também menciona o uso de medicamentos sem comprovação científica na eficácia contra a COVID-19. “Eu nunca pensei, médico que sou, que o meu país tivesse tanta vaga para charlatão. Medicando medicamento que não tem eficácia para a doença tipo hidroxicloroquina e outros também que são levados à população o risco de ter problemas muito graves, inclusive complicações para levar os pacientes a óbito”, afirmou.
Com Informações: Estado de Minas )