O Banco Central (BC) Propôs ao Ministério da Economia reajustar o salário do presidente do órgão em 78,53%, dos atuais R$ 17.327,65 para R$ 30.934,70. O reajuste consta em minuta de Medida Provisória (MP), obtida com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, que ainda precisa do aval do governo para ser enviada ao Congresso.
A remuneração do presidente do BC era equivalente à de um ministro de Estado antes de passar a valer a autonomia do BC, em fevereiro de 2021. A partir daí, caiu para R$ 17,3 mil e agora a proposta é de elevar para o mesmo patamar de um ministro novamente, de R$ 30,9 mil.
O texto também reajusta os salários dos demais diretores em 69,6%, dos atuais R$ 17.327,65 para R$ 29.387,96. Além dos aumentos para a diretoria colegiada, a MP garante uma elevação de 22% nas remunerações dos técnicos e analistas do BC.
© Marcello Casal Jr./Agência Brasil Sede do Banco Central; proposta eleva em 22% as remunerações dos técnicos e analistas do BC
Com a reestruturação proposta, o salário inicial dos técnicos chega a R$ 8.885,64 e no fim de carreira a R$ 15.267,79. No caso dos analistas, que passam a ser chamados de auditores, a remuneração de entrada começa em R$ 22.420,41 e, em fim de carreira, totaliza R$ 33.391,00.
O BC também propôs a criação de um bônus de produtividade, tecnicamente definido como Retribuição por Produtividade Institucional, que será pago aos servidores ativos e aposentados, que depende de regulamentação da Diretoria Colegiada do BC. Enquanto o regulamento não é editado, os auditores receberão R$ 1.000 e os técnicos R$ 600 a título de bonificação.
( Com Informações: Estadão )