A Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou nesta 4ª feira (2.mar.2022) a resolução que reprova a invasão russa à Ucrânia. O Brasil foi um dos 141 votantes a favor do texto. Belarus, Eritreia, Coreia do Norte, Rússia e Síria votaram contra. Outros 35 países se abstiveram, entre eles China, Iraque, Índia e Cuba.
O texto aprovado “deplora” a decisão de Vladimir Putin de reconhecer como independentes as regiões de Donetsk e Luhansk e vê o decreto do presidente russo como uma “violação da integridade territorial e soberania da Ucrânia e inconsistente com os princípios da Carta das Nações Unidas”.
A resolução ainda “exige” o cessar-fogo no território ucraniano e condena “todas as violações do direito humanitário internacional e violações e abusos dos direitos humanos, e exorta todas as partes a respeitarem estritamente as disposições relevantes do direito humanitário internacional”.
O documento foi aprovado no 3º dia da sessão extraordinária da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. Na reunião desta 4ª feira, Sergei Kislitsia, representante da Ucrânia na ONU, voltou a comparar ataque da Rússia com as acoes da Alemanha nazista
“Eles [militares russos] vieram resolver o que chamam de “problema ucraniano”. Há mais de 80 anos, outro ditador tentou resolver de forma final o “problema” de outro povo. Ele falou quando o mundo respondeu de forma unida”, disse Kislitsia.
Já o embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, argumentou que muitos países vão sofrem pressão de nações do Ocidente para se posicionar contra a Rússia. Disse também que o governo ucraniano usa civis como escudo e persegue a própria sociedade. Segundo ele, “votar contra a resolução é votar por uma Ucrânia livre do radicalismo e do neonazismo”.
( Com Informações: Poder 350 )