Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas, durante o cumprimento do alvará de soltura do Delegado de Polícia Civil, Regis Cornelius, da Delegacia de Carauari, na última terça-feira (13/02), as autoridades tiveram que arrombar a porta de onde o delegado estava preso preventivamente.
Segundo os autos do processo, os oficiais de justiça informaram que ao chegarem na DG, Delegacia Geral da Polícia Civil do Amazonas, localizada no bairro Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste de Manaus, o Delegado Regis se recusava a abrir o local onde estava. Ele ficou preso prevenvitamente na sede da DG.
Ainda segundo a certidão do cumprimento do alvará, assinado pela Oficial de Justiça Ivelize Andrade, depois de muita conversa entre a equipe da Justiça do Amazonas e o Delegado Regis, ele continuava a não querer deixar a delegacia.
Segundo os autos do processo, foi necessário pedir autorização e a porta, de onde o delegado estava respondendo preventivamente, fosse arrombada. Após a porta ter sido quebrada, Regis insistia em não deixar a delegacia.
Após conversa entre as partes, ele aceitou deixar a delegacia e foi feito o cumprimento do alvará de soltura. Entramos em contato com a defesa do delegado, pedindo um posicionamento sobre toda a situação. Mas até o momento, não tivemos resposta.
Relembrando o caso
O STJ, Superior Tribunal de Justiça, revogou a prisão preventiva do delegado, que foi preso por um Juiz Tutomu Takeda, da comarca de Carauari, na última semana.
O juiz Takeda em mandado de prisão atribuiu ao delegado os crimes de desacato, injúria, denunciação caluniosa, desobediência a ordem judicial, abolição violenta do estado democrático de direito, e obstrução ao livre exercício da atividade judiciaria.
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