O Senado aprovou, nesta quarta-feira, 6, duas indicações do presidente Jair Bolsonaro para o Banco Central, além de uma para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e outras duas para a Agência Nacional de Águas (ANA).
A votação ocorreu após o Senado segurar as escolhas do presidente para agências reguladoras e órgãos de controle. Bolsonaro só conseguiu destravar o pacote ao dividir os cargos com aliados do Palácio do Planalto e do Congresso, beneficiando o Centrão.
Os senadores aprovaram a indicação do economista Diogo Abry Guillen para o cargo de diretor de Política Econômica do Banco Central e de Renato Dias Gomes para a diretoria Organização do Sistema Financeiro e Resolução da autoridade monetária, resolvendo o desfalque do comitê do BC.© Jefferson Rudy/Agência Senado – 17/12/2021 Indicações do presidente Bolsonaro para agências reguladoras e órgãos de controle aguardavam aval dos senadores
O plenário do Senado também deu aval à indicação da advogada Juliana Domingues para o cargo de procuradora-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ela fazia parte da assessoria do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e agora comandará a Procuradoria-Federal Especializada do Cade (ProCade), responsável por defender o órgão no Poder Judiciário.
Na Agência Nacional de Águas (ANA), as indicações aprovadas foram de Veronica da Cruz Rios, para presidir o órgão, e de Ana Carolina Nascimento de Castro, para compor a diretoria. Até o momento,a agência era dirigida por interinos, o que preocupava o setor por atrasar decisões de interesse do segmento.
( Com informações: Estadão )